terça-feira, 25 de outubro de 2011

JOVENS DESEJOS

Quando jovem o desejo faz parte da conquista.
Desejo por querer alcançar o inalcançável
E nisto o objetivo se perde de vista
Chegando às raias do imensurável.
Nessa idade não nos importamos com a crítica,
Abominamos qualquer coisa contrária à nossa vontade.
Nosso desejo é como uma peça acrílica
Pois é dura, mas oferece um visual de pura sensualidade.
Somos indiferentes ao perigo iminente.
O importante para essa idade
É viver perigosamente o presente
Aproveitando a todo vapor a mocidade.
Empurramos e trombamos sem medir os atos.
Encaramos os embeiçados com tranquilidade
Pois sabemos existir grandes hiatos
Entre os idosos e os impulsos da tenra idade.
No jovem arde, como chama, o desejo irrefreável
Querendo estar em todo lugar para festejar
A felicidade grandiosa e memorável
Fazendo tudo com volúpia e sem pestanejar.
Não somos pessoas comedidas.
Tudo vale por conta dos atos inesperados,
Tanto faz viver no claro ou às encondidas
E de preferência não nos chamem de quadrados.
A preocupação com o amanhã nunca aparecerá.
Devoramos com prazer o presente,
Não nos preocupamos com o: Que será? Que será?
Pois o pensamento no futuro estará ausente.
Para nós jovens é aqui e agora,
Ou então é, bola ou búrica.
Nosso falar é somente bora, bora!!!
E se possível sem cobranças a nos cobrir como túnica.

Acyr Gomes

SUGERIR NÃO PAGA IMPOSTOS E NEM FERE O CÓDIGO PENAL.






Pessoal . tenho inúmeros de defeitos . sou aérea , esquecida , mas algumas coisas que leio calam na minha alma e não consigo esquecer. Para me livrar dela preciso escrever.Só assim a ideia me abandona.Vi este banner no faceboock, o compartilhei ,mas mais do que isso  não consigo sobre ele parar de  pensar.E foram  vários e os  mais estarparfúdios  pensamentos ,que  tais como mlho de pipocavam , saltitavam na minha mente prontos para estourar.E , entre , eles um que sempre observo , tenho uma facilidade para analisar comportamentos ., mesmo sem ter cursado Filosofia do Comportamento. Vcs já repararam como aqueles que tem dinheiro. Dinheiro  que cobre as suas necessidades ,  o supefluo e ainda sobra tem dificuldade e noção para entender como o outro . Aquele que não ganha muito mais que os salário mínimo precisa recorrer a empréstimo. Como ele ,amparado pelo seu confortoe fartura , não entende e recrimina o descontrole de quem ganha pouco . E ainda  se espanta como o outro  não sabe administrar e viver dentro do seu orçamento , muitas vezes miseráveis.Pensando nisso , veio uma ideia . que deveria ser realizada pela Globo , um reality show que se bem bolado poderia ser patenteado e quem sabe vendido até para a Endemol. e que será um programa extremamente educativo para a maioria da população.Confinarimos em uma casa ou apto popular , desses construído e financiado pela Cohab ou órgão similar, os políticos de de maior  tempo na vida publica , e que ainda por uma questão de sorte e capacidade amealharam os maiores patrimónios por esses "brasis",Claro que  com suas famílias ( nada de genro ou nora , sogras ou netos) só a constituída pelo casal e os filhos dessa união.E durante 6 meses , assistiriamos e eles nos ensinariam a viver dignamente  com o atual salário minino previsto na Carta Magna ,isto é , na constituição Federal que nesse mesmo artigo ainda esclarece os itens e termos que orientam os valores à serem considerados na hora de fixa-lo.
 Ps; Que tal / Gostou da idéia ? Quem sabe tal sugestão chegue aos ouvidos do BO- BI ou às autoridades governamentais..

Mãe faz cada coisa...



"Mãe é aquele ser estranho, louco, capaz de heroísmos, dramas e breguices com a mesma fúria; paga mico, escreve carta para Papai Noel, se faz passar por fadinha do dente, coelho da páscoa, cuca, pede autógrafo para artistas deploráveis assiste a programas, peças, shows horríveis, revê milhares de vezes os mesmos desenhos animados, conta as mesmas histórias centenas de vezes, vai pra Disney e ADORA!
Mãe faz escândalo, tira satisfação com professor, berra em público, dá vexame, deixa a gente sem graça, compra briga; é espaçosa, barulhenta, tendenciosa, leoa, tiete, dona da gente. Mãe desperta extremos,ganas, irrita, enlouquece, mas... É mãe.
Mãe faz promessa, prestação, hora extra, pra que a gente tenha o que é preciso e o que sonha.
Mãe surta, passa dos limites, às vezes até bate, diz coisas duras; mãe pede desculpas, mortificada...
Mãe é um bicho doido, louco pela cria. Mãe é Visceral!
Mãe chora em apresentação de balé, em competição de natação, quando a filha menstrua pela primeira vez, quando dá o primeiro beijo, quando vê a filha apaixonada no casamento, no parto... Xinga todo e cada desgraçado que faz a filha sofrer, enlouquece esperando ela chegar da balada, arranca os cabelos diante da morte...
Mãe é uma espécie esquisita que se alterna entre fada e bruxa com um naturalidade espantosa. É competente no item culpa e insuperável no item ternura, mas pode ser virulenta, tem um lado B às vezes C, D, E...
Mãe é melosa, excessiva, obsessiva, repulsiva, comovente, histérica, mas não se é feliz sem uma.
Mãe é contrato: irrevogável, vitalício intransferível!
Mãe lê pensamento, tem premonição, sonhos estranhos. Conhece cara de choro, de gripe, de medo; entra sem bater, liga de madrugada, pede favor chato, palpita e implica com amigos, namorados, escolhas.
Mãe dá a roupa do corpo, tempo, dinheiro, conselho, cuidado, proteção. Mãe dá um jeito, dá nó,dá bronca, dá força.
Mãe cura cólica, porre, tristeza, pânico noturno, medos. Espanta monstros, pesadelos, bactérias mosquitos, perigos. Mãe tem intuição e é messiânica: Mãe salva. Mãe guarda tesouros, conta histórias e tece lembranças. Mãe é arquivo!
Mãe exagera, exaure, extrapola. Mãe transborda, inunda, transcende. Ama, desmama desarma, denota, manda, desmanda, desanda, demanda. Rumina o passado, remói dores, dá o troco, adora uma cobrança e um perdão lacrimoso.
Mãe abriga, afaga, alisa, lambe, conhece as batidas do nosso coração, o toque dos nossos dedos, as cores do nosso olhar e ouve música quando a gente ri. Mãe tem coração de mãe!
Mãe é pedra no caminho, é rumo; é pedra no sapato, é rocha; é drama mexicano, tragédia grega e comédia italiana; é o maior dos clássicos;é colo, cadeira de balanço e divã de terapeuta...
Mãe é madona-mia! É deus-me-acuda; é graças-a-deus; é mãezinha-do-céu, é mãe é minha-e-eu-mato-quando-quiser; é a que padece no paraíso enquanto nos inferniza...
Mãe é absurda e inexoravelmente para sempre e é uma só: não há Mistério maior! Só cabe uma mãe na vida de um filho (a)... e olhe lá! Às vezes, nem cabe inteira. Mãe é imensurável!
Mãe é saudade instalada desde o instante em que descobrimos a morte.
Mãe é eterna, não morre jamais. Bicho estranho, entranha, milagre, façanha, matriz, alma, carne viva, laço de sangue, flor da pele. Mãe é mãe, e faz cada coisa..."
(Texto de Hilda Lucas)

e-mail recebido de Jane

PERDOAR


Sempre invejei no bom sentido
Os que conseguem perdoar
Porque perdoar não é um ato
Que depende da vontade do querer
E não é fruto da razão
Racionalmente entendo que perdoar
Liberta o magoado ou ofendido
Faz mais bem a quem perdoa
Do que a quem quer ser perdoado
Mas infelizmente não depende da vontade
È todo um processo emocional.
E a maioria das vezes quem não perdoa
Não é porque não quer
Mas sim porque não consegue
Enfim , só perdoamos quando
A magoa sofrida cumpriu
seu périplo e se extingue.
Perdoar não implica em esquecer.
Feliz de quem já conseguiu perdoar.

 ps: texto inspirado em "AO PERDOARMOS"  de Luiz Alca de SantÁnna.

G I N A S T A S

Com graça, beleza e queixo empinado,
Elas pisam com a ponta de seus pequenos pés
O solo para mostrar seu reinado,
Sendo vigiadas pelas rivais, de viés.
Com desenvoltura e muita graciosidade
Fazem seus movimentos de pura magia,
Com alguns lentos e outros com velocidade
Deixando alguns, mais chegados, com taquicardia.
Com roupagens de rara beleza
E com seus cabelos em coques enfeitados,
Desfilam com movimentos de muita sutileza
Ante olhares pasmos e estatelados.
A bola parece estar colada na palma da mão,
Deixando todos os presentes sem fôlego.
Rolam, rodopiam e pulam parecendo um pião
Onde não há vez para o trôpego.
O sorriso franco e aberto não falta.
Os movimentos dos braços e mãos são constantes,
É como se estivéssemos sob a luz da ribalta,
Vendo verdadeiras ninfas tão deslumbrantes.
Somos despertados desse sonho belo e espetacular
Quando tudo pára ao terminar os movimentos.
Pudéssemos ficar olhando sem cessar
Curtindo as belas naqueles incríveis momentos.
Saindo orgulhosamente de cena,
Caminham levemente
Sobrando para nós, que pena,
As imagens que ficarão eternamente.

Acyr Gomes

Joguinho de bolinhas